
Destaques
Revista Manutenção: Boa tarde João é com grande prazer e agradecemos a oportunidade de poder fazer a entrevista contigo. Me chamo Cláudia Diaz e sou Editora-Chefe da Revista Manutenção e irei fazer algumas perguntas para que o Brasil e o mundo conheça um pouco da Tagout.
João Tosmann - Boa tarde Cláudia, fico feliz de poder estar contribuindo e divulgando nossa marca na Revista Manutenção e contando um pouco sobre nós.
Revista Manutenção: Como surgiu a Tagout ?
João Tosmann - A empresa Tagout surgiu através de uma grande pesquisa de mercado no segmento de segurança do trabalho na área de engenharia elétrica. Identificamos que existia a oportunidade de investimentos em Lockout / Tagout ou bloqueio e etiquetagem no Brasil.
Revista Manutenção: Como os produtos de proteção coletiva auxiliam no setor industrial ?
João Tosmann - A proteção coletiva é de grande valor nas industrias pois evitam acidentes que podem ser evitados facilmente. As sinalizações industriais do chão de fábrica, áreas de trabalho limpas e organizadas, os equipamentos bem identificados são exemplos de como podem evitar acidentes.
Revista Manutenção: Como os produtos da empresa podem ajudar no setor da manutenção ?
João Tosmann - Os produtos de bloqueio e etiquetagem são em grande parte utilizados pela área de manutenção das indústrias. Os profissionais de manutenção são os que mais apresentam risco de acidente por energização inesperada nos equipamentos. Isso pelo fato de eles trabalharem com os equipamentos parados/desligados e com risco de alguém desavisado religar sem autorização. Neste sentido, os profissionais de manutenção são os mais beneficiados.
Revista Manutenção: Quais a vantagens de usar os produtos Tagout ?
João Tosmann - Temos uma linha completa de produtos para uso no bloqueio elétrico e mecânico (válvulas). Nossos produtos são projetado e produzidos no Brasil. Por isso, temos um grande estoque para atender nossos clientes. Temos um ótimo preço comparado a concorrência e nossa qualidade é excelente.
Revista Manutenção: Como é aceito estes produtos pelos engenheiros, designers de peças, segurança do trabalho, líderes e trabalhadores na indústria ?
João Tosmann - Os produtos Tagout tem ótima aceitação no mercado nacional. Temos um suporte muito bom de engenharia para implantação do PCEP (Programa de Controle de Energias Perigosas). Vamos até sua empresa ou podemos fazer reuniões por vídeo conferência para dar instruções e planejamento de elaboração de procedimentos e instruções de trabalho. Tudo muito detalhado. Com treinamentos e auditoria periódicas.
Revista Manutenção: Qual a finalidade do bloqueio elétrico Tagout ?
João Tosmann - Grande parte dos equipamentos possuem alimentação elétrica entre as fontes de energia. A energia elétrica controla as partes de potência (motores elétricos, resistências elétricas, etc...) e as partes eletrônicas (CLP’s, IHM’s, etc...). diante deste senário, a Tagout possui diversos dispositivos para o bloqueio elétrico. Grande parte deles são feitos de plásticos para evitar choques elétrico e arco voltaico. Entre em nosso site e confira www.tagout.com.br .
Revista Manutenção: Como surgiu a idéia de personalização dos produtos da empresa ?
João Tosmann - A ideia de personalização veio das solicitações de nossos clientes. A primeira e mais comum personalização foi a impressão de numeração em nossos produtos, facilitando o reconhecimento pelos clientes. É muito comum os clientes solicitarem a numeração dos cadeados Tagout no corpo e na chave. Nossos cadeados são de plástico resistentes e coloridos e ainda podem ser personalizados com esquema de chaves diferentes, chaves iguais ou chaves mestras. Fazemos muito também a impressão do logo dos clientes nos cadeados. Outro item muito personalizado são as etiquetas. Estas podem conter fotos dos colaboradores, numeração, logo da empresa, etc...
Revista Manutenção: Os produtos Tagout atendem as normas de segurança, poderia citar algumas ?
João Tosmann - Os dispositivos Tagout atendem as normas NR 10, NR 12 e NR 33.
Revista Manutenção: João, gostaria de agradecer sua participação no nosso novo quadro, Cláudia - Entrevista. Muito obrigada.
João Tosmann - Cláudia eu que agradeço em participar. Até!
Texto: Primeira edição publicada na Revista Manutenção sob licença Creative Commons | ![]() |
Foto João Tosmann disponibilizada por Tagout sob licença grátis com atribuição
(Comunicação Conectada) Um ano e cinco meses depois da Reforma Trabalhista trabalhadores vivem desburocratização de um lado e precarização do outro. No segundo 1º de Maio (Dia do Trabalhador) pós projeto o mercado está menos burocrático e viu os processos trabalhistas caírem vertiginosamente, por exemplo. Contudo, as novas leis não foram suficientes para gerar a quantidade de empregos que os brasileiros esperavam e tornaram mais precárias algumas formas de trabalho.
(BdF) Estatal venderá metade de suas refinarias a partir de junho; trabalhadores e especialistas analisam impactos. A venda de metade das refinarias da Petrobras, a partir do segundo semestre, deve agravar os problemas que Bolsonaro (PSL) diz combater. Essa é a posição da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) sobre a medida, anunciada pela estatal no início da semana.
Mais destaques
Apresentação: Com o presente texto que segue (em formato de difusão científica) retomamos as séries de economia política internacional, entrando nos temas mais complicados da análise do capitalismo, ainda no interlúdio entre o período pós-bola/crise/farsa de 2008 e o momento que se avizinha, o pós-pandemia, com a evidente mudança na hegemonia mundial. A China irá ameaçar a liderança dos EUA em alguns setores, ainda ficando atrás na presença militar, mas, definitivamente, avançando para desafiar a hegemonia do dólar. Por outro lado, algumas características estruturantes do capitalismo, como um sistema dominante mundial, irão permanecer, dentre estas o uso permanente dos vulgarmente denominados “paraísos fiscais”, cuja denominação mais apropriada entendo que sejam as Jurisdições Especiais (JE).
(Bresser-Pereira) A economia brasileira, que cresceu de maneira extraordinária entre 1950 e 1980, está quase estagnada desde então. Enquanto crescia 4,55% ao ano naquele período, cresce desde então apenas 0,9% ao ano. A mesma semiestagnação pode ser observada quando comparamos o crescimento nesse mesmo período com os demais países em desenvolvimento, que foi de 3,05 e o dos países ricos, de 1,7% ao ano. Além de deixar de realizar o catching up, o Brasil está ficando para trás em relação aos países menos desenvolvidos.
(Comunicação Conectada) Um ano e cinco meses depois da Reforma Trabalhista trabalhadores vivem desburocratização de um lado e precarização do outro. No segundo 1º de Maio (Dia do Trabalhador) pós projeto o mercado está menos burocrático e viu os processos trabalhistas caírem vertiginosamente, por exemplo. Contudo, as novas leis não foram suficientes para gerar a quantidade de empregos que os brasileiros esperavam e tornaram mais precárias algumas formas de trabalho.
Ao iniciarmos essa fase de pandemia e sem bem conhecer o comportamento do vírus, todos nós ficamos apreensivos, alguns até mesmo acharam que iríamos ficar sem comida, outros sem remédios, mas com o passar dos dias, acabamos percebendo que não podemos parar e temos que enfrentar tudo o que vier e nos readequar.
Há pouco mais de cento e cinquenta anos não existiam computadores, smart phones, redes (internet/social/profissional), tampouco mensageiros instantâneos, publicar um livro por exemplo, era um privilégio para poucos, mas apesar de todas essas dificuldades, naquela época o embate de ideias antagônicas acontecia com classe, ou seja, de maneira inteligente, racional e respeitosa, através de correspondências, livros, conferências, congressos, simpósios ou assembleias, como aconteceu por exemplo no episódio épico em que um filósofo e economista escreveu o livro A Filosofia da Miséria, e obteve de outro filósofo e economista a resposta no mesmo formato (livro), cujo título A Miséria da Filosofia, foi uma irônia dirigida ao autor da primeira obra.
Em artigo publicado no mês de maio, que leva o título de: 40 anos de desindustrialização, o Economista e Professor emérito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Luiz Carlos Bresser-Pereira, descreveu de forma pormenor o processo de desindustrailização que acomete o Brasil desde meados da década de oitenta (80s), quando a economia do país puxou o freio de mão, devido a crise da dívida externa, mantendo-se praticamente paralisada durante toda a década de noventa (90s), em consequência da adoção de um regime de política econômica liberal, que infelizmente não foi superado na década seguinte e que ressurgiu agora em meados de 2018, através de meia dúzia de aprendizes de feiticeiros, cujo o objetivo estratégico não declarado é retardar ainda mais o desenvolvimento industrial e econômico do país para atender aos interesses escusos do mercado financeiro-rentista.
Em 28 de Abril de 2017, através de um convite do Clube de Engenharia, estive presente em um evento na faculdade de direito da USP, no Largo São Francisco, em São Paulo, afim de prestigiar o lançamento do Manifesto do Projeto Brasil Nação, capitaneado pelo famigerado economista, cientista político, cientista social, administrador de empresas, formado em direito e professor da Fundação Getúlio Vargas, Luiz Carlos Bresser-Pereira, e assinado por diversos políticos, professores, intelectuais e empresários como Fernando Haddad, Ciro Gomes, Celso Amorim, Eduardo Suplicy, Lindbergh Farias, Carina Vitral, Luiz Gonzaga de Belluzzo, Raduan Nassar, Pedro Celestino, Leda Paulani, Fábio Konder Comparato, Paulo Henrique Amorim e Mario Bernadini.
A primeira edição da Revista Manutenção, surgiu da tentativa de reunir em um único arquivo, todo o conteúdo publicado na edição digital, desde agosto de 2016, quando o periódico iniciou suas atividades, até dezembro de 2017, portanto ela é composta por informações e opiniões que evidenciam além do cotidiano da manutenção, a conjuntura geopolítica e econômica brasileira em um período de arremedo histórico, que certamente determinará o futuro do Brasil e consequentemente de toda a América Latina.