(Itaipú) A equipe da Divisão de Manutenção de Equipamentos de Geração (SMMG.DT) corrigiu um defeito no barramento circular da unidade geradora 9A, na última semana. Para fazer o reparo em um local pouco comum, eles precisaram desenvolver um acessório específico para a máquina de solda. O vazamento, identificado e corrigido parcialmente no início do ano, exigiu a alteração da manutenção periódica da UG 9A, prevista para fevereiro de 2018 e antecipada para o mês de outubro.
O reparo começou no dia 16 e durou quatro dias, entre desmontagens, preparação, soldagem e normalização, envolvendo os empregados da SMMG.DT com o apoio da Divisão de Manutenção Mecânica das Unidades Geradoras (SMMU.DT). A solda por indução foi feita em um ponto de difícil acesso nas barras estatóricas – mais precisamente na posição T1, da saída de fase do barramento circular.
“Foi feito um reparo provisório no início do ano porque não tínhamos as ferramentas necessárias para o conserto”, explica Douglas Grzybowski (SMMG.DT). Na ocasião, foi aplicado um processo alternativo, por meio de solda a frio. “Nós sabíamos que seria provisório e estávamos esperando a próxima parada da máquina para fazer o reparo definitivo”.
Enquanto isso, a SMMG.DT desenvolveu o equipamento para fazer a solda por brasagem. “Era necessário ter uma ferramenta com uma curvatura específica para sair do gerador e conectar a máquina de brasagem ao local da solda”, diz Douglas. O projeto foi levado ao fabricante, nos Estados Unidos, que criou a nova ferramenta.
O objetivo era fazer o reparo definitivo em fevereiro do ano que vem, na manutenção periódica trissemestral da UG 9A. A solda provisória, no entanto, não suportou até a data e a parada da máquina foi antecipada, utilizando a flexibilização da programação de paradas.
Monitoramento criterioso
Foi a equipe da SMMU.DT que identificou o primeiro vazamento, no início do ano, e também o problema acontecido recentemente, que exigiu o adiantamento da parada da máquina. Como os vazamentos eram muito pequenos, a detecção exigiu um monitoramento bastante criterioso. “Periodicamente é monitorado o nível do tanque de expansão, no sistema de água pura, e foi observado um comportamento fora do normal”, explica Marcelo Penzin (SMMU.DT).
De acordo com ele, foram feitos vários procedimentos para verificar se havia vazamento na parte externa da máquina, como manobras de isolação dos trocadores de calor e a verificação das tubulações e válvulas do sistema de água pura. Como não foram encontrados vazamentos nestes componentes externos, a suspeita voltou-se para o interior da máquina e foi solicitada a parada da unidade geradora para verificação e correção do defeito, agora já reparado.