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Cinco passos para aproveitar o momento de pausa na produção para realizar as manutenções em seus ativos energéticos

A pandemia de COVID-19 obrigou muitas empresas a antecipar períodos de férias coletivas ou feriados e até mesmo a implantar o regime de trabalho em home office. Neste contexto, a quarentena tornou-se a oportunidade que muitas empresas e profissionais aguardavam para realizar a manutenção de ativos como subestações, linhas e redes elétricas. Procedimentos que exigem a paralisação completa da produção ou operação das empresas.

O desafio das paradas de manutenção

O maior desafio para os gestores e profissionais de PCM (Planejamento e Controle de Manutenção) é encontrar a ocasião adequada para planejar e programar a manutenção, uma vez que os ativos críticos quando desligados provocam a parada de sistemas inteiros (elétrico, pneumático, hidráulico e de vapor) ou até a paralisação geral da produção ou operação.

O impacto na produção ou operação

Devido e estes impactos, a parada deve ser planejada com o máximo de cuidado possível e envolve custos que vão muito além dos recursos necessários para a manutenção. Impacta toda a empresa que deve, através do PCP/PCO (Planejamento e Controle de Produção/Operação), programar a paralização geral das atividades envolvendo praticamente todos os setores ou departamentos e gerando custos extras, além da redução da produtividade.

Em muitas empresas em que há período de férias coletivas, os PCP/PCO aproveitam a ocasião. Contudo, nas empresas em que não há esta cultura é necessário programá-la em alguma ocasião eventual que permita que o trabalho seja realizado com o menor impacto possível na produção ou na operação, e, considerando recursos disponíveis e despesas que compõem o custo final da parada de manutenção.

A oportunidade de aproveitar esse momento para as manutenções

Em meio à pandemia, muitas empresas tiveram sua programação de produção alterada, havendo redução ou até parada total. Este momento tornou-se uma grande oportunidade para planejar e programar a manutenção de ativos críticos como subestações, cabines primárias e secundárias, linhas de transmissão e redes de distribuição, compressores de ar, caldeiras de geração de vapor, assim como das bombas, linhas, pipe racks, entre outros. Equipamentos que geralmente fazem o transporte e a distribuição do que é produzido na planta de utilidades até os ativos onde ocorrem os processos.

Por que aproveitar?

As empresas que ainda não planejaram ou programaram uma parada de manutenção para o ano de 2020, devem correr para aproveitar esta oportunidade, organizar tudo o que estiver acumulado no backlog de manutenção (indicador que mede a quantidade de serviços acumulados e é medido em h/h, ou seja, hora/homem) e realizar a manutenção corretiva não programada, corretiva programada (de ocasião), preventiva ou preditiva.

Assim, logo após o período de recessos, os ativos estarão disponíveis para a retomada da produção ou operação com alta disponibilidade e confiabilidade. Bem como elevado MTBF (Mean Time Between Failures), baixo MTTR (Mean Time To Repair) e maior eficiência dos ativos, mensurados posteriormente através de indicadores conhecidos como Disponibilidade e OEE (Overall Equipment Effectiveness).

Como fazer em cinco passos:

A gestão de uma parada de manutenção, é uma atividade complexa, com muitas variáveis e riscos. E como fazê-la?

Inicie com o takeover, assuma o controle e tenha em mente que é compulsório para a gestão garantir planejamento e programação de excelência. Portanto, tenha certeza de que dispõe de profissionais com alto desempenho à frente do Planejamento e Controle de Manutenção (PCM), para não ter que se preocupar com detalhes operacionais e prazos. Mas, fique sempre atento ao plano de contingência dos itens mais críticos e das despesas/custos que podem surgir em eventuais desvios, e que também podem ser mapeados previamente pelo pessoal do PCM.

Após o takeover, conceda poder, delegue responsabilidades e acompanhe atentamente a realização de cada um dos cinco (5) passos descritos abaixo:

1º PASSO - PLANEJAMENTO:

O(s) planejador(es) deverá(ão) relacionar e descrever o que e como deverá ser realizado durante a parada com detalhes sobre todos os recursos necessários, como, por exemplo, o dimensionamento e especificação de mão de obra, de peças, de materiais e insumos, de ferramentas, de EPIs e EPCs para que não faltem, tampouco sobrem recursos. E claro, considerando sempre os requisitos das normas e legislação trabalhista vigentes no que tange a segurança do trabalho com eletricidade, em altura, em espaço confinado, em escavações, envolvendo química, gases explosivos e elevadas temperaturas.

Assim que fizer os itens acima, o planejador deve informar ao gestor de manutenção quais atividades ou serviços deverão acontecer, e utilizando mão de obra externa, pois estas informações serão fundamentais para que o gestor, juntamente com o pessoal de suprimentos e compras, selecione prestadores de serviços com experiência comprovada.

Após o planejador elaborar e revisar todo o escopo inicial, será possível estimar o custo da parada de manutenção. O investimento deve contemplar um plano de contingência no caso de eventuais desvios que possam surgir ao iniciar a desmontagem dos ativos, reduzindo assim, as chances de a diretoria ser surpreendida com despesas não previstas com impactos na gestão do budget/forecast (orçamento) da empresa.

Após o planejador estimar o custo, basta enviá-lo para avaliação e apreciação da diretoria, acompanhado de dados e estatísticas que evidenciem o custo x benefício da intervenção neste momento e facilitar o processo deliberativo para obter a aprovação com maior facilidade.

2º PASSO - PROGRAMAÇÃO:

Após a diretoria aprovar o custo da parada de manutenção, o(s) planejador(es) deve(m) reunir todas as ordens de serviços abertas,  gerar as que faltam e enviá-las juntamente com todo o escopo planejado para o(s) programador(es).

Ele(s) será(ão) responsável(eis) por determinar quem e quando realizarão as atividades planejadas, com detalhes como datas de início e término para cada atividade - a partir de informações oriundas do planejamento, como duração estimada por etapa, quantidade de mão de obra, etc. Trabalho apresentado posteriormente através de um cronograma ou gráfico de gantt que garanta melhor visualização da cronologia do projeto, considerando as dependências e os prazos de entregas de peças, materiais e insumos.

3º PASSO – AQUISIÇÃO/ CONTRATAÇÕES

Agora, o programador, juntamente com o pessoal de suprimentos e compras que já selecionaram a origem dos recursos, deve exigir garantias e estabelecer vínculos com os prestadores de serviços escolhidos para mitigar imprevistos durante a execução da parada de manutenção. O programador deve também reunir todos os recursos, sejam eles internos ou externos para divulgar a programação de modo que todos fiquem bem alinhados com relação ao escopo, a cronologia, ao lead time, e aos prazos, para, só então, agendar o início da parada.

4º PASSO – REALIZAÇÃO/IMPLEMENTAÇÃO

Garantidos todos os recursos para a realização de cada etapa planejada e programada, o Planejador (es) e o Programador (es) deverão iniciar a parada de todos os ativos, e acompanhar cada etapa do cronograma ou gráfico de gantt da mesma. Também deverão estar disponíveis para interagir e interferir caso ocorram desvios, e garantir que os prazos sejam cumpridos com segurança e qualidade.

5º PASSO - COMISSIONAMENTO E PARTIDA:

Após terminada a parada é chegada a hora de realizar o comissionamento dos ativos para atestar que eles estejam instalados, testados, operados e mantidos de acordo os requisitos e necessidades da empresa. Respeitando segurança, normas e legislação trabalhista vigentes, para, só então, dar a partida nos ativos e retomar a produção ou operação.

Após a partida dos ativos/planta, o gestor de manutenção deve reunir toda a equipe para que o PCM apresente os dados estatísticos de desempenho, os resultados obtidos e confraternizem caso a parada de manutenção tenha atingido suas metas, objetivos e cumprido os prazos estabelecidos no planejamento.

Enfim, o que garante o sucesso de uma parada de manutenção é a realização dos passos acima, mas principalmente parcerias estratégicas visto que:

- Nenhuma empresa possui em sua manutenção interna toda a mão de obra necessária para realizar uma intervenção dessa envergadura;

- Determinadas atividades exigem a contratação de especialistas com know-how e expertise específicos. Este é o caso de sistemas e ativos elétricos, cuja manutenção demanda profissionais extremamente qualificados e habilitados com treinamentos e conhecimentos sobre normas específicas como por exemplo a NR10, NR33 e NR35.

Manutenções elétricas

Para manutenções elétricas e parceria estratégica, existem no mercado empresas, como por exemplo, a CPFL Soluções, subsidiária da CPFL Energia, que possui soluções completas para manutenção preventiva, preditiva e corretiva de infraestruturas de fornecimento e distribuição de energia elétrica, assim como de subestações de média e alta tensão e de sistemas, equipamentos e ativos elétricos. Para saber mais detalhes, acesse o site da empresa e confira as modalidades de serviços.

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Texto: Primeira edição publicada na Revista Manutenção sob licença Creative Commons  Licença Creative Commons {japopup type="ajax" content="https://www.revistamanutencao.com.br/licenca/by-sa.html" width="800" height="600"}{/japopup}

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Somos especialistas e comprometidos pois fazemos parte do grupo CPFL Energia que vive, há mais de 100 anos, a transformação da energia elétrica no Brasil. Desde janeiro de 2017, o grupo faz parte da State Grid: a maior companhia de energia elétrica do mundo. Isso nos movimenta para sermos cada vez melhores naquilo que entregamos.