Seminário SERIPA II
Seminário SERIPA II disponibilizada pela Força Aérea Brasileira através da Lei nº 12.527/2011

FAB realizou seminário sobre mudanças nas legislações e a manutenção de aeronaves

O Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) localizada em Recife (PE), promoveu, na última sexta-feira (09/06), o Primeiro Seminário Regional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. O evento foi realizado no Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica (CEMCOHA), em Salvador (BA), em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e discutiu temas como a recente legislação para operação de RPAS (sistemas de aeronaves remotamente pilotadas), as mudanças nos Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil, requisitos operacionais de aeronaves de asas rotativas e aspectos importantes na manutenção de aeronaves.

Adriano Tunes, da ANAC, destacou aspectos peculiares do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica Nº 91, legislação que trata das Regras Gerais de Operação para Aeronaves Civis. Já o Tenente Coronel José Ricardo Silva Scarpari, do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), falou sobre a necessidade do cumprimento das restrições de desempenho das aeronaves de asas rotativas quando em situação de “autorrotação”. "É importante ressaltar a fiel observância dos mínimos operacionais para a execução da manobra com segurança", alertou.

seminario seripa ii fabPúblico do Seminário disponibilizada pela Força Aérea Brasileira através da Lei nº 12.527/2011

As legislações acerca dos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS), popularmente conhecidos como “drones”, foram discutidas pelo Tenente Coronel Jorge Humberto Vargas Rainho, do efetivo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O assunto despertou grande interesse dos ouvintes por se tratar de uma nova tecnologia, fazendo uso do espaço aéreo. E o Tenente Coronel Jocelyn Santos dos Reis, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), tratou dos principais erros cometidos em manutenção de aeronaves e como evitá-los para garantir uma operação segura.

A próxima edição do Seminário está prevista para ocorrer em outubro deste ano, na cidade de Recife, PE.

Redação

Editores & Revisores

Especializações

Jornalismo

Redes sociais

A Redação da Revista Manutenção é composta por profissionais que atuam direta e indiretamente com manutenção no setor secundário (indústria) e terciário (comércio e serviços) da economia, dispostos à difundir informações, artigos, opiniões, debates e eventos, para estudantes e profissionais que atuam com engenharia de manutenção e/ou confiabilidade, assim como na gestão de ativos, recursos, serviços e riscos.

A linha editorial da Revista Manutenção está plenamente alinhada com o código de ética e conduta de entidades, instituições e conselhos de classe como CONFEA, CREA e FNE, no sentido de fomentar o desenvolvimento social e econômico nacional, por meio do progresso ciêntício e tecnológico sustentável, com o objetivo de garantir o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, assim como nas gerações atuais e futuras.

Explorar o potencial da internet para tornar-se referência como acervo científico e tecnológico, através da publicação de conhecimento, sob licença de uso que o permita ser difundido entre estudantes e profissionais que atuam direta ou indiretamente com manutenção, cujos interesses sejam convergentes e alinhados com a missão, visão e valores descritos aqui.

O desenvolvimento social e humano é determinante para o desenvolvimento econômico do país e das empresas, portanto defendemos que o Estado, assim como a iniciativa privada, devem priorizar investimentos para a educação e capacitação profissional, assim como adotar e promover políticas e valores que promovam o estado de bem estar e justiça social, considerando o princípio da igualdade de oportunidades com isonomia e equidade.

O meio ambiente é patrimônio da humanidade, e não deve em hipótese alguma ser submetido aos interesses corporativos e/ou especulativos de mercado, portanto protegê-lo e preservá-lo através da legislação ambiental e demais recursos ciêntíficos e tecnológicos é um dever ético imutável e comum a todas pessoas, profissionais, empresas, governos e países.

O progresso social, político, econômico, científico e tecnológico nacional, depende da adoção de uma política econômica desenvolvimentista, não ortodoxa, que reverta e supere as crises econômicas resultantes do modelo fracassado que popularizou-se nos países sub-desenvolvidos em meados da década de noventa.

A meritocracia é uma distopia que catalisa a corrupção e subverte as regras instituídas em nome do bem-estar coletivo, tornando-as flexíveis e barganhaveis diante de interesses escusos, portanto ela deve ser superada.

A transparência é sinônimo de lisura, portanto informações e opiniões devem ser devidamente separadas e identificadas, para evitar que o público seja submetido ao engodo da persuasão e da fabricação de consenso.

Todo conhecimento adquirido, seja ela discursivo ou intuitivo, deve ser multiplicado, compartilhado e utilizado para garantir que os valores expressos acima, sejam consolidados de modo empírico.